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Destaque na Conferência do Clima, instituto abre portas para novas parcerias em Juruti

Participação de representantes do IJUS em painel na COP30 Divulgação O Instituto Juruti Sustentável (IJUS), com sede em Juruti, no oeste do Pará, marcou p...

Destaque na Conferência do Clima, instituto abre portas para novas parcerias em Juruti
Destaque na Conferência do Clima, instituto abre portas para novas parcerias em Juruti (Foto: Reprodução)

Participação de representantes do IJUS em painel na COP30 Divulgação O Instituto Juruti Sustentável (IJUS), com sede em Juruti, no oeste do Pará, marcou presença na COP30 com resultados concretos de projetos que vêm transformando o território. Com participação em painéis realizados em eventos da conferência, o IJUS se destacou por suas ações voltadas ao desenvolvimento sustentável na Amazônia. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp “Demonstramos que o IJUS está preparado para dialogar com empresas, fundações, governos, institutos e organizações da sociedade civil que desejam investir em iniciativas de escala e com transparência. Nosso modelo é um exemplo viável para o desenvolvimento da Amazônia”, declarou o presidente do IJUS, Gustavo Hamoy. A COP30, realizada pela primeira vez na Amazônia, possibilitou centralidade inédita às vozes dos territórios que vivem na floresta e enfrentam diretamente os efeitos das mudanças climáticas. Para Maria Raimunda Melo (Deise), diretora tesoureira do IJUS, essa perspectiva precisa ganhar mais espaço. “Não podemos olhar a Amazônia só da copa das árvores. É preciso olhar para o povo que vive dentro da floresta e cuida dela todos os dias”, destacou Deise. Durante os dias da conferência, o IJUS circulou por diferentes espaços da Blue Zone, Green Zone, Free Zone, Agrizone, EN Zone, auditórios de universidades e áreas dedicadas à economia circular, agricultura sustentável, moedas sociais e transição ecológica. Brincantes das tribos Munduruku e Muirapinima se apresentam na COP30 O Instituto foi convidado para debates e encontros promovidos por parceiros como PPA, Grupo Mais Unidos, UFPA, Embrapa, Alcoa Foundation e Rede Brasileira de Bancos Comunitários, contribuindo com discussões sobre conectividade, resiliência climática, saneamento, justiça social e bioeconomia. Essa participação ampla reforçou o papel do IJUS como instituição amazônica capaz de articular soluções reais do território com debates globais, conectando experiências locais de Juruti aos desafios colocados pela emergência climática. Entre todas as agendas, um dos momentos mais marcantes ocorreu no espaço Casa Futura, da Fundação Roberto Marinho e Canal Futura. Ali, o IJUS apresentou sua visão de governança tripartite e os resultados ambientais e sociais que vêm sendo construídos há mais de 15 anos. O diálogo, conduzido por lideranças do próprio território, destacou a cogestão que integra poder público, sociedade civil e setor privado estrutura que hoje sustenta iniciativas de bioeconomia, inclusão produtiva, agricultura resiliente, juventudes e sistemas de monitoramento de dados para tomada de decisão. Participação do IJUS em painel da COP30 Divulgação Para Fábio Abdala, gerente sênior de Desenvolvimento Social da Alcoa e parceiro histórico do IJUS, a força desse modelo ficou evidente ao ser compartilhada com um público mais amplo da COP. “O IJUS é um instrumento nesse caminho para gerar prosperidade com inclusão. O Instituto é um orgulho e um grande exemplo para a Amazônia e para o mundo”, comentou Fábio. A percepção também veio de potenciais novos parceiros. Carolina Finardi, coordenadora de negócios e parcerias do Instituto Recicleiros, destacou a solidez institucional que encontrou em Juruti. “Foi a primeira vez que vi uma governança tripartite funcionar com tanta força. O IJUS transforma o território; queremos aprofundar essa parceria em Juruti”, disse Carolina. Na avaliação da equipe da Casa Futura, a apresentação reforçou que o trabalho do IJUS dialoga diretamente com as agendas de futuro, educação e impacto social. Para Ludmila Figueiredo, relações institucionais da Fundação Roberto Marinho, o modelo tripartite do IJUS tem seriedade e propósito. “O modelo do IJUS dialoga com futuro, renda, juventudes e impacto social agendas muito próximas das que o Futura trabalha”, afirmou Ludmila. Entre diálogos, trocas e construção de caminhos possíveis, a participação do IJUS na conferência resultou em novas conexões e perspectivas de cooperação. A instituição retorna a Juruti fortalecida e aberta a dialogar com empresas, organizações da sociedade civil, fundos de impacto e governos que desejem construir soluções amazônicas a partir de experiências concretas e já validadas no território ampliando o alcance de iniciativas que integram clima, desenvolvimento e justiça social. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região